Mas, o que se considera “qualidade” em EAD? Quem é o bom professor em EAD? Quem é o bom aluno? Que opções pedagógicas são aconselháveis? Com quais objetivos? Enfim, vários questionamentos nos rodeiam...
Respostas para estas indagações passam, necessariamente, por discussões longas, quase intermináveis, se considerarmos que o ser humano sempre procura atingir patamares superiores aos anteriormente atingidos. Porém, algumas questões “requerem” soluções imediatas.
Considerando-se que uma boa definição de EAD salienta a questão do distanciamento físico entre professor e aluno e a utilização dos mais modernos recursos das TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação), poderíamos nos ater às questões que se alteram com estas duas características.
Quanto ao distanciamento físico que existe entre professor e aluno, pode-se começar estabelecendo uma comparação com o que acontece na educação presencial: esta última constitui-se em garantia de aproximação real entre o professor e seus alunos? Isto é, traduz-se em empatia? Até se pode dizer que representa a possibilidade de empatia, sim: olho no olho, sentindo o aluno, suas alegrias, angústias, compreensões... Seguindo nesta linha, a educação presencial, potencialmente, tem características de individualização. Como fica a questão da empatia (possibilidade de colocar-se no lugar do outro e sentir suas emoções) na EAD? Como o professor na modalidade EAD pode “sentir” seu aluno e individualizar seu estudo? A EAD tem recursos para este fim? Sim, com certeza! A EAD apresenta mais recursos que a educação presencial para conhecer o aluno e para manter-se em comunicação com ele ou interagir. Cabe ao professor saber, poder e querer utilizá-los.
Mas, existe um aspecto referente aos recursos das TIC que, por sua relevância será tratado de forma especial: a interatividade.
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